sexta-feira, 11 de março de 2011

129.


Foto de M

Tão íntima a memória. A leveza da luz sobre a doçura dos gestos perdidos, vivas as imagens desenhadas nas paredes que me abraçam, serenos os tons onde procuro consolo.
Tão solitário o silêncio da permanência na sombra da finitude.

M

5 comentários:

Zé-Viajante disse...

Lindo, M.

Justine disse...

Lembrando o poema de Éluard, é essa a verdadeira liberdade, aquela que temos dentro de nós...
Bela a foto, serenas as tuas palavras, M.

bettips disse...

Poemas de Éluard, dançarinas cambodjanas e mil reflexos de lembranças - nesse canto em que o mundo é, ainda, uma maçã colorida.
Bjs

Manuel Veiga disse...

a vibração delicada dos objectos (belos) no percurso dos afectos.

belíssima composição.

beijos

R. disse...

palavras belíssimas que nos transportam para o acolhimento dos ambientes à meia-luz, reconfortantes e serenos.